Ordem de Nívea

Enz chegava até a entrada da ordem e saudava educadamente o encarregado da proteção da entrada, esperava que fossem igualmente educados, ao menos, por ser um fiel devoto embora não exatamente um clérigo.

-Me chamo Enz, sou um devoto do extremo norte nas terras de cristal. Peregrinei de longe para aprofundar meus conhecimentos e minha fé em Nivea.

Dizia ele se curvando brevemente.

-Espero que possam atender meus anseios para que possa ajudar aqueles que necessitam de justiça.

Havia uma mulher ali, toda de branco e dizia para ele.

Bem vindo ao templo de Nívea,

Dizia ela amigavelmente.

Que conhecimento procuras?

Enz então dizia quais magias deseja aprender na ordem.

Proteção Mágica Superior 1 de xp
Marcha da Coragem 1 de xp
Ataque Vorpal 1 de xp
Cura Mágica Superior 1 de xp

Após longa meditação, e treinamento de respiração, Enz aprende novas magias divinas, vindas diretas da Deusa.

Satisfeito, Enz agradecia e saía da ordem, certamente retornaria para adquirir melhor conhecimento no futuro sobre sua própria fé.

Junto com seus companheiros, Hagar bate na porta da torre.

- A gente trouxe o escudo de seu guerreiro. Morto em batalha, com honra, tem meu respeito. Disse ao primeiro servo de Nívea que aparecesse.

O bárbaro tinha orgulho em dizer essas coisas, reconhecendo o esforço de um guerreiro, mesmo que não o tenha conhecido em via. Mas parte de sua tradição era essa, orgulho e honra.

- Heragram...Aelin. Disse para os dois que o acompanhavam, como se pedindo para que eles contassem a história completa.

Já que ele não saberia explicar de forma satisfatória e realmente não tinha prestado atenção nos detalhes da carta ou no colar, isso seria uma tarefa para Heragram ou Aelin. Hagar se contenta apenas em falar do escudo, que era o mais importante para ele - honrar o desejo do paladino.

Aelin um passo atrás, Ghost sentado ao seu lado, fez um aceno respeitoso com o cabeça.

A elfa pegou se sua mochila o pergaminho que encontrara e mostrou para provar que falavam a verdade.

- Temos, inclusive, esperança de descobrir a identidade e possível paradeiro daquele que o traiu como é dito no pergaminho.- completou ela após a explicação dos fatos.

Heragram retirava o escudo e o colar de onde guardara e aguarda alguém chegar para receber os bens.

- Estão aqui. O clérigo falou no pergaminho como podem ver sobre essa mulher, gostaríamos de falar com ela. Falou ele.

Os clérigos na guarda reconhecem os itens e o pergaminho, chamam a sumo sacerdotisa da Ordem de Nívea.

Isis Whiteblanc

Sua presença era inspirado ao mesmo tempo intimidadora, sabiam que sua delicadeza tinham uma guerreira feroz

Ela com voz suave pergunta.

Por favor, me contem tudo que aconteceu em detalhes...

- Eu vinha na estrada, buscando trabalho de caça até que encontrei os dois... aí mortos vivos atacaram a gente.

- Um dos mortos tinha pergaminho com missão de matar goblins. Aí a gente foi fazer na caverna dos goblins e ...

Hagar trava na parte em que foram capturados, olha pra Aelin e Heragram como se dissesse com o olhar ''essa parte a gente não precisa espalhar por aí''.

- ... dentro da caverna a gente lutou com o Rei Goblin que comandava os goblins pequenos com alguma bruxaria.

- Depois de matar o rei, a gente foi sair da caverna e aí encontramos o seu guerreiro.

Dizia Hagar a versão crua da história, confiou que os detalhes importantes em torno dos mortos vivos e do colar de nívea seriam contados por Heragram e Aelin, que conhecem mais desse lado místico religioso.

Heragram mostrou a ela o símbolo de Darkur. - Encontrei isso em um dos corpos reanimados. Pelo que ele falou você pode saber de uma pista para que encontremos este profanador. Disse Heragram.

- Encontramos também uma rosa negra que é usada em nesse tipo de ritual, porém nos livramos dela. Disse ele.

Aelin ouviu a história de Hagar e sorriu quando com a expressão dele de não querer revelar que foram capturados. Não via nada de mais nisso, porque podia acontecer e foi uma infelicidade, mas já que ele fazia questão...

Mas quando Heragram falou, a elfa tratou logo de dizer algo. Via que o clérigo parecia profundamente incomodado com isso, mais do que o necessário, mesmo que fosse algo ruim.

- A rosa não é importante...- disse dando um olhar sugestivo ao clérigo para que parasse com isso.- Já que se trata apenas de rastros de um ritual ou uso da magia negra no local, como uma... uma forma de reação da natureza ao uso de algo maligno e errado..

Tentou explicar de forma didática, ainda que também não compreendesse bem sobre magia e seus usos. Era, na verdade, sua interpretação a partir de sua pouca experiência e dos livros que já lera sobre o assunto.

Olhava para sacerdotisa com firmeza e intensidade através de sua postura calma e voz suave.

- Apenas viemos aqui para honrar o último desejo de um guerreiro, devolvendo seu escudo...- e olhou novamente para Heragram, voltando em seguida para sarcedotisa.-... e na esperança de encontrar pistas daquele que o traiu e que, supostamente, faz uso de uma magia muito perigosa e extremamente errada.

Não era do seu feitio falar tanto. A elfa, internamente, estava impressionada, mas a situação exigia tal esforço da parte dela.

- Isso tem sim importância elfa. Contrapôs rapidamente. - Mais até do que você imagina, porém não há porquê pregar para você aqui e agora para lhe abrir os olhos. Falou Heragram para quem tudo aquilo era uma enorme ofensa a sua própria fé.

- Quem quer que tenha reanimado os mortos vivos estava contratando os goblins em troca de poder para lhe conseguir corpos dos aventureiros e o pagamento de uma das levas foi o colar do seu clérigo que arrancamos do pescoço do rei goblin após derrotar ele. Falou Heragram claramente transformado, sua respiração tinha sido suspensa até o fim que foi quando ele voltou a respirar.

- Esse tipo de coisa é uma afronta clara a Sunar e seus clérigos. Reanimar mortos é uma afronta contra os vivos de uma forma geral. Disse ele se acalmando mais.

Isis acalmava Heragran e dizia

Eu entendo sua raiva clérigo de Sunar, mas preciso saber dele primeiro.

Ela ouvia a história e via o escudo e o colar de Nivea, depois entregava o colar para Heragran e escudo também.

Tome, são seus, irá servi-los bem, são objetos para serem usados então será melhor e mais honrado deixa-los para um servo da luz

Como souberam que era dele? ele deixou alguma mensagem?

Aelin permanecia calma mesmo diante da exasperação de Heragram. Era de sua natureza ser assim.

A elfa entregou o pergaminho que encontrara para a mulher, para que esta lesse e visse a letra, além da assinatura.

- E guarde sua fé para si. Eu acredito na natureza e a energia que a move, a energia que nos sustenta e nos cria. Toda vida é sagrada, qualquer que seja, já disse isso antes. - suas expressões eram calmas ainda.- Por isso tenho interesse de encontrar e impedir o responsável tanto quanto você aparenta desejar com fervor. Meu entendimento quanto a isso e a magia negra é algo além que você possa compreender por ser um humano, tanto quanto é, para mim, incompreensível o direcionamento da sua fé.

Deu uma pausa, pensativa, com um breve franzir de cenho. - Porém não convém esse assunto agora. E que se dê por encerrado também, por favor, já argumentei o meu lado, dou por isso como suficiente.

Se voltou para a sacerdotisa novamente.

- Então, senhora, algo que possa nos ajudar? Já viu o suposto responsável? Como estava esse seu... Protegido na última vez que o viu?

Ela lia, e contida, eles podiam notar que a carta a afetou.

Ela então volta a falar, de forma suave, mas era possível perceber seu tom melancólico.

Entendo, realmente tens razão servo da luz, alguém usou o poder desse colar para dar inteligência e e poderes para aquele Goblin e o fez Rei de sua espécie. Acumulando corpos de aventureiros que iam até lá. Não sei quem criou a missão de ir caçar os goblins, mas aquele que ele cita que os traiu, acho que sei quem é.

Ele havia saído daqui há muito tempo com elfo da noite chamado Lasmiel.

O báculo draconiano fora citado, é um item poderoso e lendário, na verdade sua existência ainda não fora comprovada, mas muitos arriscam para encontrar.

Não sei quanta informação ele confiou no elfo, mas ele me passou oq descobriu.

Ele anotou tudo isso nesse pergaminho.

Fico feliz por terem vindo e a Ordem de Nívea tem débito com vcs, se existe algo que possamos ajudar e esteja em nosso poder, eu os ajudarei


E passava para os personagens o pergaminho do cavaleiro.

- Obrigado. Disse Heragam para Isis após receber o escudo e o colar. Heragram não dizia nada mais em relação a situação com a elfa e nem sobre sua relação com a fé e tudo o mais pois percebia o quanto aquilo mexia com Isis e que aquele momento de luto dela deveria ser respeitado.

- Fico grado por nos oferecer ajuda, mas fizemos o que acreditamos ser o correto. Não pense em débitos quanto a mim, nunca negaria a um clérigo tão bravo seu último desejo, enfim, é isso quanto a mim. Quanto aos meus parceiros de viajem, só eles podem dizer. Falou Heragram se precipitando em terminar a fala. O pesar de Isis de certa forma chegou até o clérigo e ele não teve como deixar de imaginar se um dia fariam o mesmo por ele caso morresse em serviço e deixasse um pedido parecido.

Hagar balança a cabeça positivamente para fazer de conta que estava entendendo tudo sobre fé e magia. Mas para assim que Isis lê a carta, porém o bárbaro é muito esperto e tem uma informação extra que aparentemente só ele sabia.

- Dona, a missão foi pedida pelos Cavaleiros de ferro. Me disseram quando peguei a recompensa. Disse ele com um ar de 'eu também sei das coisas.

Ghost a essa altura da conversa estava deitado, quase dormindo. A elfa fez uma breve careta a menção do elfo da noite. Não era boa coisa

Aelin ficou curiosa a respeito do báculo draconiano.

- Esse item lendário...o báculo draconiano, o que as lendas e os aventureiros dizem sobre isso? A possível localização desse item pode nos ajudar. Elfos da noite não são confiáveis... Ele pode estar planejando coisa pior. É da natureza deles a magia negra. Totalmente o meu oposto.

OFF: presta atenção...

A ordem de ferro...

Dizia ela pensativa quanto a isso, era difícil, mas ela nota que Hagar não tinha motivo para mentir.

Sobre báculo ela repete.

Como disse, está tudo na carta que ele escreveu para mim e que acabei de lhe dar.

- Hum... muito bem. Vou nos cavaleiros.

Hagar então sai da torre.

Aelin fez um aceno respeitoso com a cabeça ao pegar o pergaminho, que mais tarde iria ler com calma e mais atenção, e saiu logo depois de Hagar. Precisava saber mais também sobre o elfo da noite. Para ela, como elfa, não soava bem.

Ghost com um grunhido preguiçoso se levantou e acompanhou sua dona.

- Onde está Aelin? Preciso falar algo com vocês. Diz ao chegar e vendo que apenas Heragram e Isis Whiteblanc estavam ali.

Pensou mais um pouco e achou que a informação também seria útil para a sumo sacerdotisa.

- O elfo Lasmiel roubou um tomo de magia negro há alguns anos de um mago em Valor, e o matou. Parece que depois usou o que aprendeu para ressuscitar os mortos e armou as armadilhas para atrair aventureiros e transformar os caras em mortos vivos.

Só que descobri que o que ele quer é algum tesouro, algo com dragão, ovo e báculo...eles falaram essas palavras. Lasmiel achou que encontraria com o seu clérigo, então o traiu e deixou para morrer, mas não achou o que procurava. Então parece que passou o resto do tempo buscando sem sucesso, em templos antigos.

Sua última ideia é uma expedição para um lugar chamado Necropóles, acha que lá vai encontrar esse tesouro.

Hagar constantemente pausava a fala para tentar lembrar tudo, e falou logo todas as informações de uma vez, com medo de esquecer alguma coisa.

- Espero que alguém saiba sobre um ovo de dragão ou um b..báculo, acho que era isso, báculo.

Isis estava lá, mas Aelin não estava e Heragran ainda contemplava o templo.

Báculo draconiano, tudo que ele me passou está na carta que passei a elfa da neve, ninguém sabe o q ele faz, mas pelo nome pode envolver dragões e um ovo de dragão, dragões são umas das criaturas mais fortes existentes, domar um deixaria alguém com arma muito poderosa.

Eu não cheguei a ler o q ele me passou por carta, mas passei a sua amiga, ela pode te esclarecer.

Necrópoles, a cidade dos mortos, chegar lá pelo deserto das áreas negras é tão perigoso quanto viajar por navio.

Vcs teriam que ter muitos recursos para chegar lá, e muita gente corajosa, maioria não teria para se arriscar tanto.

Desculpe não conseguir ajudar nesse assunto, há alguma coisa a mais que possa fazer por vc?