Piers e Docas

Ao resumo da história, independente de Lasmiel, o tio de Máscara pode tentar um golpe em Itiltar e dominar, seja antes dos reinos Gêmeos ou depois, ou ajudar os reinos gêmeos a tomar Itiltar. Ele poderia em teoria colocar o plano em prática a qualquer hora, Lasmiel seria apenas a força extra, seja lá o q ele queria.

Máscara tem documento do tratado entre Argentas e Itiltar, isso já é prova suficiente para gerar desconfiança contra seu tio perante a Argentas, MAS ele precisaria chegar a Itiltar primeiro, o q era difícil pelas barreiras impostas atualmente.

Eles tem duas opções agora, tentar impedir Lasmiel em Necrópoles que ele está indo para lá de acordo com a visão de Hagar (sensitivo) OU tentar recuperar Argentas.

Eles precisam decidir.

Heragram chegava e se perguntava para onde seguir. Ele queria rever seu antigo grupo mas não sabia para onde ir, então ele recorria a Sunar.

- Sunar, guia meus passo até meus aliados para seguirmos com sua vontade. E então meteu o pé na estrada.

Hagar e Máscara já estavam ali e ambos vem Heragran chegando.

Istar descia do navio. Atento a todos, Landmost era perigoso, não sabia o que esperar de tempos de guerra.

Heragram via os conhecidos e ia se juntar a eles.

- Como vão todos? Cumprimentou o clérigo.

Ao longe, o elfo vê algumas silhuetas conhecidas. Ele suspirava de alívio, ao perceber que não era Lasmiel e sua trupe como de costume.

Aproximou-se, devagar, mas passando um pouco de ansiedade.

- Demorei,mas cheguei.

Levantava um das mãos, dando um aceno geral.

Aelin chegava ali montada em Ghost. Ao se aproximar, desceu das costas do lobo e disse:

- A quanto tempo.

- Sim, temos duas escolhas.

Dizia o nobre ao grupo.

- Nero ou Lasmiel. Ambos se alcançarem seus objetivos podemos considerar que perdemos. Nero planeja um golpe militar em Itiltar, e eu possuo documentos que provam isso. E Lasmiel segue para necrópole, parece que quer montar um exército

- Visto meu histórico, imagino que já saibam a resposta. Quero Lasmiel morto.

- Jogos políticos não são comigo, podemos destronar Nero depois...

Ele falava, direto

- Seja o que for, precisamos estar preparados. Precisamos de equipamentos e poções.

Disse a elfa, apoiada em Ghost cuja altura quase passava dela. As costas do lobo, em pé, era na mesma altura que os ombros de Aelin. Sim, um grande lobo.

- Devemos ir atrás de conseguir algo de valor para trocar em dinheiro e ir em Itiltar comprar o que for necessário.

Se forem atrás de Nero eles teria que tentar passar pelos bloqueios de Itiltar.

Mas se quiserem ir atrás de Lasmiel que Hagar teve a visão de estar indo para Necrópoles, eles precisam de um barco, rápido, e obviamente gente que esteja disposta ir lá no local mais perigoso do continente (coisa que ninguém faria por nenhum dinheiro do mundo), como eles conseguiriam esse barco?

- Não conseguiremos entrar em Itiltar Arqueira. Esta fortemente protegido por causa da guerra.

Dizia o Nobre, respondendo a arqueira.

- Acredito que Lasmiel represente um perigo muito maior que meu Tio, quando voltarmos, se voltarmos. Unindo nossas forças podemos confronta-lo.

- Então preciso encontrar um navio. Todos dentro?

- Além de encontrar um Navio, precisamos encontrar alguém que consiga navegar até lá. Não tenho informações concretas, mas acredito que não seja tão simples quando navegamos para Landmay.

- Mas podemos tentar a sorte.

- São tempos de guerra....tudo é um pouco mais complicado.

O feiticeiro falava.

- Concordo com Aelin, não podemos partir nisso sem antes termos tudo pronto. Sobre comprar, acho que é complicado, posso fazer nossas poções, mas preciso de alguém hábil para conseguir todos os ingredientes, posso fazer ao decorrer da viagem.

Istar se lembra de um navio gente corajosa, o navio do clã do fogo era rápido.

- Tem o Barco do Clã do Fogo, Drakkar. Ele é rápido e pode ter alguém que tope isso.

Falava

-Então não podemos perder tempo.

Máscara caminhava até o navio

O Drakar estava lá, e os membros do clã do fogo também, como convenceriam eles a ir a Necrópoles?

Máscara de prata se aproximava do navio, buscava encontrar algum lider ou responsável pela embarcação. E logo se apresentava.

- Me chamo Maximilian, herdeiro de Argentas.

- Você é o lider do Navio?

O líder se apresenta, um homem grande, seu rosto cheio de cicatrizes, usava peitoral, manoplas e botas de uma armadura vermelho escura, em seu cinto uma espada bastarda de lâmina negra, seu nome era Phobos e era o líder do Clã do Fogo.

Eu sou líder e vc é um nobre

O q quer?

Dizia ele com sua voz intimidadora e nada educada

Máscara era direto, ele não era um bom negociador mas tinha convicção em suas palavras.

- Precisamos que alguém guie nosso grupo até Necrópole.

- Antes que diga que é loucura.. sim, sabemos dos perigos que podemos encontrar e talvez seja suicídio. Mas existe um Elfo negro capaz de trazer grande destruição para o nosso mundo buscando poder em Nerópolis e precisamos impedi-lo.

Máscara olhava para o Lider e então aguardava uma resposta.

Phobos olhavam sério para Máscara e dizia

Sim realmente muito perigoso, o q vc pode dar para que meus homens se arrisquem tanto assim.

Quanto pretende pagar e o q pretende pagar?

A frase soava com tom de desafio, algo como, quanto estava disposto a arriscar.

- Dinheiro, terras, minas de prata... tudo que um nobre como eu puder oferecer e for satisfatório para vc e para seus homens.

Máscara então retirava alguns papeis de sua mochila, se aproximava do Lider e mostrava o que tinha em mãos.

- Veja... Está guerra não é ao acaso. Nero, o nome que vc lê nos papeis é meu tio e o homem que procuramos esta trabalhando diretamente com ele.

- Quando impedir- mos o Elfo negro, voltaremos e eu retomarei o poder da minha cidade e do meu povo. E então vc poderá escolher o que for melhor para vc e seu povo.

Phobos olhava sério para ele.

Seus títulos de nobreza não me dizem nada, somos do Sul, nada do Norte me interessa

Se não tiver nada que podemos levar para sul, então não teremos negócio.

Dizia ele, Máscara notava que ele não era uma pessoa comum, uma pessoa que podia ser comprada com riquezas, ele era guerreiro do Sul, de Kretan, algo precisava lhe interessar para ele se arriscar, era como se estivesse falando com um aventureiro também.

O Nobre percebia nas palavras e ações do homem que ele era diferente, era um lider, mas acima de tudo um aventureiro e guerreiro.

- Entendo.

Respondia máscara.

- Antes de tudo, o que faz um guerreiro de Kretan a essas terras do norte?

Ele queria entender melhor a situação.